BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Os novos comandantes das Forças Armadas, anunciados nesta quarta-feira (31), têm, além do perfil que obedece aos critérios de antiguidade, caros aos militares, o fato de já terem exercido postos-chave em gestões passadas.
Para o Exército, foi escolhido o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Para a Marinha, o almirante Almir Garnier, próximo da gestão anterior na Defesa mas visto como bolsonarista moderado. Na Força Aérea, o brigadeiro Carlos Almeida Baptista Jr., próximo do bolsonarismo.
Ao anunciar os novos nomes, o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, afirmou que o maior patrimônio do país são “a garantia da democracia e a liberdade do seu povo”.
Ele disse que fazia um reforço dessa constatação “nesse dia histórico”, sem dizer a que se referia. O general, em seu primeiro ato à frente do cargo, elaborou uma ordem do dia, para ser lida nos quartéis, em que diz que o golpe militar de 1964 faz parte da “trajetória histórica” do Brasil e que os acontecimentos de 31 de março daquele ano devem ser “compreendidos e celebrad