SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Morto aos 50 anos de idade, em 1973, Ivan Serpa foi cobrado por críticos de sua época por não ter uma coerência artística.
Isso porque o artista plástico, mais conhecido por seus trabalhos geométricos, transitou por produções que dialogam com a pop art, mostram imagens de homens desfigurados e lânguidos e até lembram texturas da corrosão que micro-organismos provocam em contato com papéis.
A retrospectiva dele que chega esta semana ao Centro Cultural Banco do Brasil, o CCBB, em São Paulo, quer mostrar que essa multiplicidade, no entanto, não é consequência de falta de unidade artística.
Além de as fases distintas dialogarem entre si, as várias técnicas utilizadas pelo pintor apontam para uma obsessão contínua pela forma, que o acompanhou pelos seus 30 anos de carre