REINALDO JOSÉ LOPESSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A aprovação do uso emergencial das vacinas, sacramentada pelos votos do colegiado da Anvisa, vem com uma série de condicionantes.
A principal delas é um termo de compromisso que deverá ser assinado pelo Instituto Butantan, relativo à vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com a empresa chinesa Sinovac.
A questão é que o Butantan não apresentou todos os dados previstos sobre a presença de anticorpos nas pessoas vacinadas.
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Idealmente, esses dados deveriam mostrar, de forma quantitativa, a presença dessas moléculas de defesa do organismo dos participantes do estudo no Brasil. Ou seja, deveria haver uma correlação clara entre a vacinação e a quantidade (ou título, como dizem os pesquisadores) de anticorpos capazes de neutralizar a ação do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid