IGOR GIELOWSÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Para o responsável pela oferta da Sputnik V ao Brasil, Rogério Rosso, foi um fato aleatório, a existência de uma fábrica com equipamentos iguais aos usados para fazer o imunizante, que aproximou a vacina russa do país –e não seu trânsito político.
Com o interesse do governo de Jair Bolsonaro pela vacina e a provável mudança de regra da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitindo a adoção sem ensaios de fase 3 (finais) no país, virou moeda corrente em Brasília que enfim havia chegado a “vacina do centrão”.
A referência ao grupo político que sustenta o governo e ganhou a presidência da Câmara logo bateu em Rosso, que era próximo do cacique Eduardo Cunha e foi deputado pelo PSD, partido que não integra, mas está na mesma faixa do centr