As demissões do ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva e dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica criaram um clima de apreensão no Centrão, base de apoio do presidente Jair Bolsonaro no Congresso. Na avaliação de deputados, é preciso manter a “vigilância” diante das mudanças abruptas promovidas no comando das Forças Armadas e da motivação do presidente para fazê-las.
Generais teriam se recusado a referendar posições políticas do governo e a confrontar os demais Poderes nas vezes em que contrariaram Bolsonaro. Azevedo e Silva foi demitido do cargo pelo presidente em uma reunião que durou apenas alguns minutos, na tarde de anteontem. “Preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”, escreveu ele ao deixar o governo. Na manhã desta terça, 30, foi a vez de Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa Júnior (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) serem demitidos em uma reunião com o novo ministro da Defesa, Walter Braga Ne