SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Num sinal de que tenta se credenciar como opção de partido para Jair Bolsonaro, o Patriota começou o processo de expurgo de seus filiados que são críticos ao presidente.
O primeiro passo foi dado na última segunda-feira (29), com a expulsão do vereador Fernando Holiday pelo diretório municipal paulistano da legenda.
A justificativa oficial foi a recusa de Holiday de declarar apoio à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) para presidente da Câmara. Lira, que acabou eleito, era o nome apoiado por Bolsonaro.
“Eu discordo da decisão do partido porque eu estava no âmbito da minha liberdade de expressão”, afirma o vereador.
Na época, Holiday, que está no segundo mandato, declarou apoio à candidatura de Marcel Van Hattem (Novo-RS). A decisão, aliás, foi a responsável por selar sua saída do MBL (Movimento Brasil Livre), ao qual era ligado. O movimento apoiava Baleia Rossi (MDB-