SÃO CARLOS, SP (FOLHAPRESS) – Em sua visita de três dias ao Iraque, que começa nesta sexta (5), o papa Francisco provavelmente tem em mente dois grandes objetivos que podem parecer contraditórios, mas que são, na verdade, complementares. Sua presença naquela região conflagrada ajudaria, de um lado, a proteger os acuados cristãos do Oriente Médio e, de outro, a fortalecer o diálogo da Igreja Católica com o Islã, em especial em sua versão xiita.
O momento historicamente mais importante da visita deve estar ligado a esse segundo ponto. Além de se tornar o primeiro papa a visitar o território iraquiano (João Paulo 2º e Bento 16 tentaram viajar para lá, mas nunca conseguiram), Francisco será o primeiro pontífice a se reunir com aquele que é considerado a principal autoridade dos muçulmanos xiitas, o grande aiatolá Ali Al-Sist