A autonomia formal para o Banco Central, aprovada nesta quarta-feira (10), por grande maioria, na Câmara, depois de já ter passado pelo Senado, tudo considerado, pode ser entendida como um avanço institucional, mas que deixa lacunas problemáticas. A principal mudança é a que confere ao presidente e aos diretores do BC mandatos fixos, não coincidentes com os do presidente da República.
Presidente e diretores também só poderão ser demitidos pelo Senado Federal, a pedido do CMN (Conselho Monetário Nacional). Não mais podendo ser demitido pelo presidente da República, o presidente do BC perderá o status de ministro, conferido a eles em 2004, por ato do então presidente Lula.
Colunistas do UOL
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