CAROLINA LINHARES- As derrotas políticas colhidas no partido este mês pelo governador João Doria (PSDB) foram apenas mais um capítulo para tucanos já acostumados com seus erros de articulação em série.
Enquanto sua capacidade de administração é elogiada entre integrantes da legenda, a falta de habilidade em construir alianças e costurar maioria em torno de seu nome deixa transparecer, segundo membros do partido ouvidos pela reportagem, a inexperiência de quem adotou a vida pública há pouco mais de cinco anos.
Na articulação política, Doria, que busca ser eleito presidente em 2022, é descrito como “elefante numa loja de cristal”. Faz lembrar seu mote em 2016, quando foi eleito para a Prefeitura de São Paulo, de que era gestor e não político.
Desde então, Doria tentou se viabilizar candidato à Presidência da República em 2018, bancou a expulsão do deputado Aécio Neves (PSDB-MG), apostou todas as fichas no derrotado Baleia Rossi (MDB-SP) e promoveu, por fim, o famoso jantar que provocou uma rebelião contra ele no P