MÔNICA BERGAMO- (FOLHAPRESS) – Nomeada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para chefiar a Secretaria de Governo da Presidência, a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) já defendeu o aborto nos casos previstos em lei -quando há gravidez após estupro, gestação de feto anencéfalo e risco de morte materna.
“Sou cristã, defendo a vida. Mas o que está consagrado na lei, em caso de estupro e risco para a mãe, deve ser respeitado”, disse em entrevista ao blog CB.Poder, vinculado ao jornal Correio Braziliense, em agosto do ano passado.
Na ocasião, Arruda criticou os desdobramentos do caso ocorrido no Espírito Santo de uma menina de 10 anos que engravidou após seguidos estupros e enfrentou um périplo para ter acesso ao aborto legal.
“É um absurdo polarizar esse caso e ainda expor essa criança a uma segunda agressão. O aborto nesse caso está previsto no Código Penal. Há que se cumprir a lei, nesse caso salvando uma menina de dez anos de idade”, afir