Ao buscar meios para educar sua filha pequena, Katerine Amaral descobriu a teoria da disciplina positiva, originalmente aplicada à educação infantil, que tem por base construir relacionamentos mais empáticos. Como especialista em recursos humanos, logo percebeu que os mesmos conceitos poderiam ser aplicados à gestão corporativa de pessoas, derrubando práticas organizacionais ultrapassadas e limitantes. Quando compreendeu que só é possível transformar a cultura de uma empresa e obter mais engajamento das equipes a partir de uma administração mais humana, Kate abandonou uma carreira de 16 anos atuando em multinacionais como Whirlpool, Monsanto e PepsiCo. para investir na formação como educadora em disciplina positiva.
“O segredo é a conexão. A transformação só é possível pela capacidade de se colocar no lugar do outro para entender seus sentimentos e comportamentos”, diz Kate, que é uma das poucas brasileiras formadas e certificadas nos Estados Unidos pelo instituto fundado pela criadora da metodologia, a terapeuta familiar Jane Nelsen. Mãe de sete filhos, Jane elaborou a filosofia da disciplina positiva na década de 1980 como ferramenta para educar crianças, tendo por base a centenária teoria do desenvolvimento individual do psicólogo austríaco Alfred Adler. Em 2018, após escrever diversos best-sellers sobre a aplicação da disciplina positiva no relacionamento entre pais e filhos, Jane adaptou a filosofia para o ambiente corporat