BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Retirado do cargo de chanceler após forte pressão do centrão e de empresários, o ex-ministro Ernesto Araújo recebeu nesta quarta-feira (31) uma posição subordinada ao setor administrativo do Itamaraty.
De acordo com interlocutores, a ideia é que ele permaneça na lotação até que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decida o destino dele: se fica no Brasil ou se é enviado para alguma missão no exterior.
Por ora, ele foi designado para a secretaria de gestão administrativa do Itamaraty.
A estrutura, responsável entre outros temas por tratar das remoções para o exterior, é chefiada pela embaixadora Cláudia Buzzi.
A partir de agora, Ernesto deve despachar de uma sala no anexo 1 do Itamaraty, onde trabalha todo o segundo escalão da instituição.
Em uma situação normal, o esperado seria que Ernesto fosse enviado para chefiar alguma embaixada no exterior.Mas a demissão do ex-chanceler ocorreu em circunstâncias excepcionais, em meio a uma rebelião aberta de senadores contra a gestão dele no Itamar