SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Se nacionalmente o governador João Doria (PSDB) enfrenta uma espécie de rebelião interna do partido contra sua articulação para presidir a sigla e concorrer ao Planalto em 2022, em São Paulo também há um núcleo de oposição a seus planos, formado por entusiastas de Geraldo Alckmin (PSDB).
A diferença é que Doria não detém maioria no diretório nacional do PSDB, enquanto controla o partido em São Paulo por meio de seu aliado e secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.
Mas, mesmo em seu terreno, o estado de São Paulo, Doria não poderá implementar seu projeto para 2022 sem que haja uma composição com o ex-governador -ou até mesmo um enfrentamento num cenário de prévias.
Doria trabalha para que seu vice, Rodrigo Garcia (DEM), assuma o governo do estado em abril de 2022, quando ele teria que se afastar do cargo para concorrer à Presidência da República e, depois, em outubro, seja eleito governa