GUAYAQUIL, EQUADOR (FOLHAPRESS) – Ninguém quis o apoio de Lenín Moreno, 67, para a eleição presidencial deste domingo (7).
O atual presidente do Equador chega ao fim de seu mandato com magros 7% de popularidade, de acordo com o instituto de pesquisa Click Report. O número o coloca como o pior líder na atualidade na América Latina, perdendo até mesmo para Nicolás Maduro (ditador da Venezuela, com 12%) e Sebastián Piñera (presidente do Chile, com 10%).
“Moreno sequer cogitou disputar a reeleição por saber que não tem chances. Termina o governo como um presidente fraco, que não soube criar um clima de governabilidade nem uma imagem de conciliação nacional. Tampouco mostrou habilidade para lidar com as várias crises de sua gestão”, diz à reportagem o cientista político Simón Pachano.
Nos cartazes de campanha presentes nas ruas de Guayaquil, a maior cidade do Equador, sua imagem nem mesmo aparece. “Ninguém quis sair na foto com ele, seu apoio direto atrapalharia qualquer candidatura”, conclui Pach