Como celebrar sem abraços, risadas altas e conversas à mesa? Até semanas atrás, ao menos para os mais otimistas, as festas de fim de ano pareciam um pontinho de esperança para encerrar este 2020 tão difícil. Mas não deve ser assim, ao menos não para todos. As taxas da covid-19 estão subindo e têm motivado discussões (pessoais e públicas) sobre cancelamentos e adaptações dos planos para o Natal e ano-novo.
Essa mesma dúvida é compartilhada pelo mundo. Na última semana, Maria Van Kerkhove, porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), disse que “em algumas situações, a difícil decisão de não ter uma reunião familiar é a aposta mais segura”. Lideranças nacionais também já se manifestaram sobre o tema. Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel anunciou que serão permitidas reuniões de até dez pessoas (sem contar crianças) no Natal. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, declarou que a celebração pode estar em risco se a alta de casos não for contida, enquanto o premiê italiano, Giuseppe Conte, confirmou que a data terá algumas restrições no Pa