SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A poluição do ar mata mais de 50 mil pessoas por ano no Brasil, tem impacto bilionário entre perda de produtividade e custos do sistema público de saúde e altera o regime de chuvas.
É o que diz uma revisão de estudos sobre a qualidade do ar no país lançada nesta quinta (28), sob coordenação da WRI (World Resources Institute) Brasil e feita por 14 pesquisadores, entre eles cientistas conhecidos como o físico Paulo Artaxo e a médica Evangelina Vormittag.
Segundo os autores, a regulação da poluição atmosférica no Brasil é frágil, porque parte da base normativa do Pronar (Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar) é infralegal, em resoluções do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), e há risco de retrocesso.
O estudo diz que a política não é implementada, tem fragilidades jurídicas e não tem cronograma claro de redução de poluen