Paris, 24 Mar 2021 (AFP) – Os astrônomos que revelaram o primeiro buraco negro aos olhos do mundo conseguiram capturar a imagem do campo magnético perto de sua borda, um grande passo para melhor compreender esses misteriosos monstros cósmicos – de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira (24).
Em 10 de abril de 2019, o gigantesco buraco negro alojado no coração da galáxia Messier 87 (M87), localizada a 55 milhões de anos-luz de distância, apareceu para nós, sob o aspecto de um círculo escuro cercado por um anel flamejante.
Obtida graças à colaboração internacional Event Horizon Telescope (EHT), a imagem histórica foi a evidência mais direta já obtida da existência de buracos negros, objetos tão massivos e compactos que nada lhes escapa, nem mesmo a