BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A cúpula do Senado tem travado a indicação do nome escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para chefiar a embaixada do Brasil nos Emirados Árabes Unidos.
Em 20 de abril, Bolsonaro encaminhou ao Senado a designação de Marcos Degaut –atual secretário de produtos de Defesa– para chefiar a missão brasileira no país árabe.
Mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ainda não leu no Plenário a mensagem encaminhada pelo Planalto, primeiro passo para que a indicação possa tramitar.
Na secretaria no Ministério da Defesa, Degaut é responsável por prospectar mercados e fornecedores para produtos bélicos, entre armamentos, aeronaves e sistemas de radares –além de tratar de investimentos e pesquisa no setor. No governo Bolsonaro, tem crescido a exportação de armas para o exterior.
A mensagem ao Senado com a indicação de Degaut foi publicada no Diário Oficial da União no mesmo dia em que o chefe do Executivo apontou um diplomata de carreira para ser o embaixador do Brasil junto à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, sediada em Lis