Um ano após assumir o comando da maior cidade do País, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ainda segue na busca de uma marca de gestão, mas agora com o caixa cheio. A poupança obrigatória feita em função da queda de gastos com custeio e obras ao longo da pandemia, aliada à rápida recuperação da economia paulistana, pode fazer deste governo o mais “rico” dos últimos dez anos. São R$ 30 bilhões na conta da Prefeitura, sendo R$ 18,9 bilhões considerados livres.
Se contabiliza mais dinheiro, Nunes também se viu, nestes 12 meses, sob forte dependência política do Legislativo municipal. Na linha adotada pelo então presidente Michel Temer (MDB), o prefeito estabeleceu em São Paulo uma espécie de “parlamentarismo branco” para governar.
Ex-vereador, se aproxima cada vez mais do presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil), que avaliza projetos enviados à Casa e participa de agendas do Executivo num papel que muitos classificam como de “primeiro-minist