Na noite de 3 de março, o jogo entre o recém-promovido Athletic contra o América, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro, ficou em segundo plano graças a uma entrevista pré-jogo do treinador do América, Lisca, à beira do gramado. Nela, o comandante alviverde pediu maior sensibilidade à CBF. Para ele, a entidade deveria remarcar os confrontos da primeira fase da Copa do Brasil, o que evitaria grandes deslocamentos em meio ao agravamento da pandemia no País.
O desabafo foi em vão. Nesta quinta, o América enfrenta o Treze pelo torneio nacional, depois de Lisca e seus comandados terem encarado uma desgastante viagem com duas escalas rumo a Campina Grande, na Paraíba. Porém, o que ficou é que sua voz ecoou, motivando ainda mais debates sobre o momento delicado que vivemos.
Em entrevista ao Estadão, Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzo, o Lisca, que tem o apelido de “Doido” por suas opiniões fortes, porém espontâneas e lúcidas, manteve as palavras de outrora e revelou o temor que seus atletas e comissão ainda têm de contrair o vírus e transmitir a seus pares. Mostrou-se bastante coerente e com os pés no ch