O racismo foi um dos temas mais presentes no mundo esportivo nos últimos anos. Foram muitos os casos de discriminação, desde o caso da judoca Rafaela Silva até o goleiro Aranha, passando por flagrantes atitudes racistas dentro e fora de campo na Europa. E os jogadores brasileiros são alguns dos mais atingidos. Como reação, surgiram diversas manifestações contra o racismo. O piloto Lewis Hamilton e os jogadores da NBA protagonizaram os casos mais visíveis.
Para a professora Djamila Ribeiro, especialista no assunto, estas manifestações são importantes para trazer o racismo aos holofotes. Mas não são o suficiente. “É importante se manifestar em jogos, por dar visibilidade ao tema, mas acho que é importante para, além disso, tomar ações concretas”, disse a filósofa em entrevista ao Estadão.
Djamila é a principal referência de um curso sobre racismo que o Comitê Olímpico do Brasil (COB) vai lançar no dia 6 de abril. Ela montou uma apostila, junto com o professor Tiago Vinícius, que será a base do curso, obrigatório para atletas que pretendem disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, neste